Minha Primeira Experiência com Shifting: Como Descobri um Mundo Alternativo sem Saber o que Era Shifting
Minha Primeira Experiência com Shifting: Como Descobri um Mundo Alternativo sem Saber o que Era Shifting
Olá, pessoal! Hoje vou compartilhar com vocês uma experiência que mudou minha vida e que, só depois de muito tempo, descobri que tinha um nome: shifting. Sim, eu comecei a praticar shifting sem nem saber que isso existia! E foi uma jornada incrível, cheia de descobertas, mundos imaginários e uma imersão tão profunda que me fez questionar o que é real e o que é sonho. Vem comigo que eu vou te contar tudo!
O Mundo da Lua e as Primeiras Abstrações
Desde sempre, ouvi das pessoas ao meu redor que eu vivia no "mundo da lua". E, de fato, eu passava boa parte do tempo absorto em pensamentos, especialmente quando fazia tarefas simples e repetitivas, como lavar louça, estender roupas ou caminhar. Nessas horas, minha mente voava longe: eu relembrava cenas de livros que tinha lido, revivia músicas que amava (e as "ouvia" mentalmente, com todos os detalhes), ou mergulhava em cenas de filmes que me marcavam.
Com o tempo, percebi que essas abstrações não eram apenas distrações, mas algo mais profundo. Eu comecei a exercitar deliberadamente esses devaneios, transformando-os em experiências ricas e detalhadas. E foi aí que tudo começou a mudar.
Criando Mundos na Minha Mente
Depois de um tempo, essas abstrações ganharam vida própria. Eu comecei a criar mundos inteiros na minha cabeça, com histórias complexas, personagens cativantes e cenários que pareciam saltar da minha imaginação. Era como se eu fosse um roteirista, mas, em vez de escrever diretamente, eu construía tudo mentalmente, com um nível de detalhe que me surpreendia.
Cada cena era minuciosamente planejada: a aparência dos personagens, suas roupas, seus trejeitos, o ambiente ao redor, o tipo de iluminação (se natural ou artificial), os cheiros, as sensações táteis e até as emoções que permeavam cada momento. Tudo era tão vívido que, para mim, aquilo era real. Eu me convencia de que aqueles mundos existiam, e isso me permitia mergulhar cada vez mais fundo.
Do Mental para o Word: O Processo de Materialização
Depois de meses trabalhando mentalmente nesses mundos, decidi que era hora de materializá-los. Comecei a transcrever tudo para o Word, mas aqui surgiu um desafio: no processo de escrita, algumas coisas se perdiam (coisas que eu julgava irrelevantes), enquanto outras ganhavam mais força. Era como se a história ganhasse vida própria, evoluindo à medida que eu a colocava no papel.
Mas o processo não parava por aí. Eu usava leitores de texto com inteligência artificial para ouvir minhas cenas. Colocava os fones de ouvido e, enquanto fazia aquelas tarefas triviais do dia a dia, ouvia as histórias que eu mesmo tinha criado. E aí vinha a parte mais fascinante: ao ouvir, eu percebia ajustes que precisavam ser feitos. Trocava palavras, ajustava expressões, refinava a sonoridade e o ritmo do texto. Era um ciclo infinito de criação, revisão e imersão.
O Shifting na Hora de Dormir
Quando o texto estava finalmente pronto, eu levava essa experiência para a hora de dormir. Criava um ritual: passava Vick Vaporub nas narinas (sim, pode parecer estranho, mas isso me ajudava a mergulhar ainda mais na experiência), escovava os dentes, bochechava com antisséptico e me deitava na cama. Apagava todas as luzes, encontrava uma posição confortável e colocava uma trilha sonora ambiente (adorava temas como HP Lovecraft ambience, alien ambience ou snow winds). Então, soltava a locução da IA e deixava a história me levar.
Em pouco tempo, eu estava totalmente imerso naquele mundo alternativo. Vivia as vidas daqueles personagens, sentia suas emoções, experimentava seus desafios. Muitas vezes, eu até sonhava dentro daquele universo, como se ele fosse tão real quanto o mundo físico. Isso durou cerca de dois anos e foi uma das experiências mais transformadoras da minha vida.
Shifting como Escape e Cura
Durante esse período, eu estava passando por momentos difíceis na minha vida real. O shifting, sem que eu soubesse que era isso, se tornou uma válvula de escape, um refúgio onde eu podia recarregar minhas energias e encontrar um pouco de paz. Foi uma forma de terapia, de autoconhecimento e de conexão com algo maior que eu mesmo.
O que Aprendi e o que Vou Compartilhar com Vocês
Essa jornada me mostrou que a mente humana é capaz de coisas incríveis. O shifting, seja ele intencional ou não, é uma ferramenta poderosa para explorar realidades alternativas, enfrentar desafios pessoais e até mesmo se divertir criando mundos fantásticos.
Neste blog, vou compartilhar com vocês mais detalhes sobre essas experiências, incluindo técnicas que usei (e que você pode usar também), dicas para criar seus próprios mundos e até áudios guiados para te ajudar nessa jornada. Quero que você sinta o mesmo fascínio e transformação que eu senti.
E aí, preparado para começar sua própria aventura no shifting? Vamos juntos nessa!
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